quarta-feira, 22 de agosto de 2012

"Morte": Um prêmio não desejado


“Não tenho medo de morrer, tenho medo sim é de deixar de viver.”
                                                                       -François Mitterant

Sabe qual a pior coisa que um ser humano pode fazer? Morrer.
Morrer é o ato mais egoísta existente. O fim da vida não é um problema, mas se torna um quando o ser morre, mas sua vida, e por vida eu quero dizer suas memórias, continuam a existir.
Existem dois tipos de morte. A morte física, que é quando seu coração não bombeia mais sangue, quando seu cérebro não tem mais nenhuma atividade e o seu iminente fim é abaixo da terra; E existe a morte em vida, quando seu coração bate e o seu cérebro age, mas pra você, isso não faz nenhuma diferença. Essa é a pior morte, quando mesmo em pé, mesmo respirando, você se sente como se estivesse morto, e o pior, as pessoas se comportam como se você de fato tivesse morrido, como se você não mais neste mundo existisse.
Agora, voltando ao ato egoísta chamado morte, e agora me refiro á morte física... Queria dizer que se você puder fazer uma escolha, não morra. Sério. Tente atrasar isso além do necessário. Já passou por sua cabeça o que aconteceria com as pessoas que te têm em seus corações e em suas vidas quando você morresse? Já pensou como elas se sentiriam? Como seria doloroso olhar para a cadeira que você sempre se sentava e não mais te encontrar lá? Já pensou o que passa na mente daqueles que não te têm mais?
                É como se eles morressem junto com você... É como se a vida deles perdesse a cor e, com o tempo, eles perdessem os motivos de existir, já que você também não mais existia. Isso tudo pela simples e egoísta razão de você não estar mais lá.
                Morrer deveria ser uma escolha. Ou você quer morrer ou não. Não, melhor! Morrer deveria ser dado á aqueles que merecem, deveria ser como um prêmio dado pra aqueles que não fizeram bom uso de um prêmio recebido anteriormente: A vida. Se você não souber apreciar esse primeiro prêmio... Morra! Assim desocupa o espaço daqueles que merecem fazê-lo.  
Aqueles que não têm ninguém, aqueles que não fazem diferença nenhuma na vida de absolutamente ninguém, aqueles com a existência nula... A perda destes não causa sofrimento á ninguém, não há dor direcionada á ninguém, então que morram esses!
Deixe que aqueles que são amados vivam, e que morram os infelizes!  Morram os solitários, morram os isolados, morram os que não são amados, morram todos esses, para que os que são amados por nós voltem...
É só um desejo, mas bem que poderia se tornar real...
 Juliana CMC

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